A garotinha Zineide Aparecida de Farias, 10 anos, foi encontrada morta, às 15h de ontem, em sua casa na Rua Frederico Müller, Campo Comprido, com o pescoço envolto em fios de náilon. O caso é um mistério para a polícia que apura se a menina cometeu suicídio ou foi assassinada.
O delegado Sebastião Ramos Neto, da Delegacia de Homicídios, disse que não descarta nenhuma das hipóteses e que irá aguardar o laudo da necropsia, para determinar a causa da morte. “O que nos chamou a atenção é a idade da vítima para cometer suicídio. Não posso afirmar o que ocorreu”, salientou o policial. Ele disse que o caso deixa muitas indagações e que só poderá ser apurado com o laudo.
“É complicado uma criança se matar. Está é nossa maior dúvida. Outro fato que chamou atenção é que há sinais caracterísitcos de estrangulamento e outros sinais pelo corpo de que a vítima teria sido arrastada. Mas não podemos afirmar nada. Pode até ter sofrido uma queda anterior”, ponderou. Ele disse que mesmo se o laudo comprovar que se trata de homicídio a polícia ainda não tem um suspeito. “É prematuro acusar alguém. Até mesmo porque nem sabemos a causa da morte”, salientou o policial.
Segundo informações apuradas pela polícia, o pai da garotinha pediu que ela fosse até um poço buscar água. A menina demorou para retornar e ele foi ver o que acontecia e encontrou o corpo. Foi o próprio pai quem acionou a Polícia Militar.
