Por enquanto

Pelo menos até o próximo dia 14, Polícia Civil do PR não prevê greve

Apesar da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) ter anunciado nesta sexta-feira (10), após assembleia realizada em Brasília, uma paralisação de âmbito nacional da classe, visando aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, que estabelece entre outras coisas um plano de cargos unificado nacionalmente, no Paraná as coisas não devem acontecer desta maneira.

De acordo com André Gutierrez, presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis no Estado do Paraná (Sinclapol), até o próximo dia 14, quando o governo estadual dará uma resposta relativa à tabela de vencimentos previstos na Emenda 29, não haverá qualquer tipo de paralisação. “Até apoiamos a causa do Cobrapol, que atinge diretamente os nossos policiais. Mas a nossa luta aqui é em relação aos subsídios da Emenda 29 e até o dia 14 não vamos realizar qualquer tipo de mobilização a favor de uma greve”, afirma Gutierrez.

Para Ademílson Alves Batista, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), uma paralisação no Paraná neste momento não teria sentido. “A negociação está adiantada aqui no Paraná em relação aos outros estados, portanto não teríamos maiores motivos para uma greve agora”, revela.

O discurso é o mesmo na Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai). Segundo o presidente da entidade, coronel Eliseu Furquim, não existe a menor possibilidade da tropa paranaense se inserir na greve realizada pelas polícias militares do Rio de Janeiro e Bahia. “Nós temos a nossa metodologia de trabalho e comportamento. Além disso, temos um compromisso com a população e não podemos parar de uma hora pra outra. Vamos aguardar a resposta do governo estadual para daí sim ver o que pode ser feito”, diz.

Manifestações

Segundo uma fonte ligada Polícia Militar do Paraná que prefere não se identificar, na manhã desta sexta-feira, no litoral paranaense, ocorreram manifestações por parte de alguns oficiais. Ainda de acordo com a fonte, policiais engajados na causa da Emenda 29 estão sofrendo pressão dentro dos quartéis e alguns policiais já estão sendo removidos para outros batalhões do Estado. A fonte também afirma que alguns policiais estão sendo ameaçados de sofrer processos istrativos dentro da corporação.

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