De uns tempos para cá, Agenor vivia na maior dureza. Volta e meia “mordia” seus colegas em 10, 20 reais, o que desse. Dizia que era para o busão, mas gastava tudo apostando na Mega-Sena, Quina, Lotofácil, Lotomania, jogo do bicho, etc. O pessoal do Bar do Baiano onde ele frequentava nunca deixava de apostar, mas sempre naquela base da moderação. Preferiam investir em bolão porque se um dia a sorte grande viesse todos entrariam na grana.
Agenor queria ganhar sozinho. E por isso se quebrava e tinha que pedir grana emprestada. Mas quando apelou ao seu compadre Jeremias levou uma tremenda invertida.
Jeremias era mineiro, tremendo mão de vaca e em vez de pôr a mão na carteira, começou contar uma história para Agenor. Disse que antes de vir morar no Paraná, conheceu em Minas um sujeito chamado Arlindo. O homem vivia de fazer bicos e jogava direto na loteria. De tanto perseguir a sorte a grande, consta que um dia Arlindo sonhou que ganhou uma bolada na Mega-Sena. O sonho foi tão real que ele teve impressão até de sentir o cheiro daquela dinheirama.
“Mas ele ficou ou não milionário"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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