Adilson Batista repete discurso de ex-treinadores

Os torcedores atleticanos já se acostumaram a um discurso corriqueiro neste ano: “Vamos reverter este quadro”. Esta foi a justificativa utilizada após a estreia no Campeonato Paranaense, com a derrota para o Arapongas, por 2 x 1, na Arena da Baixada, e também na estreia pela Copa do Brasil, quando o Furacão perdeu para o Rio Branco, do Acre, também por 2 x 1.

Mas a esperada reação não veio, o Rubro-Negro ficou sem o título do estadual e foi eliminado da Copa do Brasil nas quartas de final, depois de dois empates com o Vasco.

No sábado ado, na rodada de abertura do Campeonato Brasileiro, não foi diferente. O Atlético não conseguiu ser páreo para o Atlético-MG e foi derrotado por 3 x 0. E novamente a torcida ouviu do elenco que é apenas o começo e que tudo será diferente a partir de agora.

Mas Adilson Batista volta a repetir os discursos de Sérgio Soares, que comandou o time no início do Paranaense, e Leandro Niehues, que era interino no jogo de abertura da Copa do Brasil, para depois ser substituído por Geninho.

O treinador acredita que tudo será realmente diferente e tem a campanha de Paulo César Carpegiani, que conseguiu colocar o Furacão entre os primeiros na tabela de classificação em 2010, como inspiração para melhorar o desempenho do time.

“O Carpegiani, ano ado, também teve dificuldades e arrumou o time. A gente também tem esta expectativa de melhorar. Comecei vencendo no Paranaense, mas é um campeonato com nível muito baixo”, diz.

Adilson espera jogos ainda mais difíceis pela frente e ressalta que agora, mais do que nunca, é preciso contratar reforços. Principalmente pela dispensa de nove jogadores na terça-feira.

Segundo o treinador, é preciso ter atenção em cada detalhe, para no final do Brasileirão não sofrer por conta de perdas de pontos que podem fazer muita diferença.

E mais uma vez, 2010 entra como inspiração para Adilson, desta vez pelos poucos pontos que separaram o time de uma vaga na Libertadores. “Sabíamos que encontraríamos dificuldade no Brasileiro, que tínhamos que qualificar e estamos fazendo. Nos últimos anos, [o Atlético] tem tido dificuldades na estreia. Deixamos escapar a vaga na Libertadores ano ado em função de alguns jogos. Com três pontinhos poderia ter conseguido a vaga”, lembra o comandante atleticano.

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