O futuro do GP do Brasil de Fórmula 1 ficará em modo de espera nos próximos meses. Com contrato até 2020, a organização da corrida brasileira vai aguardar pelas eleições presidenciais do próximo ano para dar início às negociações visando a permanência da prova em São Paulo pela próxima década.

Em entrevista ao Estado, o promotor do GP, Tamas Rohonyi, afirmou que a renovação do contrato vai depender de uma “decisão política”. “Um evento deste tamanho, como a Fórmula 1, uma Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos, seja aqui ou na China, dependem essencialmente de decisões políticas, e não esportivas ou econômicas. Apenas políticas”, ressaltou. “Não é algo simples, tem até tramitações internacionais.”

Mas, na sua avaliação, o panorama político da cidade e do país estão indefinidos. A possível saída de João Doria da prefeitura, para se candidatar a outro cargo, e a disputa presidencial contribuem para a indefinição política que afetaria diretamente o futuro do GP.

“Falta para nós neste momento uma decisão um pouquinho mais clara sobre quais são as forças políticas de 2018 que podem interferir de uma forma ou de outra [no futuro do GP]. O Doria vai ficar na prefeitura? Vai ser candidato? Quem vai ser o novo presidente"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>