O Atlético terá quase um time de estreante em Atletibas, amanhã, no Couto Pereira. Leandro Niehues não confirma a equipe, mas a tendência maior é de que ele inicie com Sílvio; Marcos Pimentel, Rafael Santos, Manoel e Paulinho; Fransérgio, Vitor, Paulo Baier e Madson; Lucas e Nieto ou Wescley.
Destes 11 possíveis titulares, apenas quatro já enfrentaram o Coritiba. Paulo Baier e Lucas são os mais experientes no confronto, tendo na sequência Manoel, com dois jogos, e Rafael Santos, com uma partida.
Do quarteto, o atacante repatriado em janeiro, é o único que já venceu o clássico. Lucas atuou na vitória de março de 2000, pelo Paranaense. Para o atacante, aquele clássico é um dos mais célebres de que ele já participou.
Depois de perder um pênalti no começo da partida, Lucas fez o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo, fechando o placar em 3 x 2. Naquele Estadual, Lucas foi artilheiro com 11 gols e um dos jogadores mais importantes da conquista do título.
“É um Atletiba inesquecível, por ser um jogo na Baixada, com gol no último minuto e aniversário do Atlético”, relembrou o atacante, que também guarda com carinho dois clássicos vencidos na casa do rival. “Foi um pela antiga Copa Sul-Minas e outro pelo Estadual”, recorda.
Porém, o fato de haver no time poucos jogadores que vivenciaram um Atletiba não significa que a equipe seja inexperiente. Pelo contrário, a média de idade é de 26 anos.
Os mais jovens da turma estão justamente no setor mais carente do time – a defesa. O goleiro Sílvio, 22 anos, o zagueiro Manoel, 20 anos, e o volante Fransérgio, também 20 anos – e que pode fazer o papel de terceiro zagueiro -são os novatos da turma. Rafael Santos, com 27 anos, é o tiozão da zaga, enquanto o volante Vítor tem 24.
Se falta experiência em Atletiba para a maioria, quem já enfrentou o calor do confronto procura ar algumas dicas. O lateral Paulinho já absorveu alguns conselhos dos colegas.
“É um jogo que requer tranquilidade”, reforçou o lateral. Mas para Kléberson, que foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, e que pode surgir durante o jogo, não é necessário ar muitas dicas. “O grupo é forte, tem amizade grande, jogadores de qualidade e eles estão bem focados. Não tem muita coisa para ar. Todos sabem da responsabilidade de um clássico Atletiba, ainda mais pela situação do jogo. A pressão é muito maior para nós do que para eles”, disse o volante.
