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COI terá meio bilhão de dólares para Solidariedade Olímpica até 2020

O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou nesta quinta-feira a destinação de mais 509 milhões de dólares para o programa Solidariedade Olímpica durante o ciclo que começa em 2017 e vai até 2020. O programa dá apoio financeiro aos Comitês Olímpicos Nacionais (NOCs, na sigla em inglês) para que possam desenvolver suas estruturas visando à expansão do esporte em seus países.

De acordo com o COI, o Solidariedade vai propor 21 programas para NOCs de todo o mundo no próximo ciclo olímpico, com a inclusão de dois novos. Um deles, de apoio a atletas refugiados, vai incentivar os NOCs a identificar a apoiar um “pequeno número” de atletas refugiados que vivam seus países. O outro está relacionado à transição de carreiras, com o COI destinando recursos a projetos destas áreas.

Um dos projetos do Solidariedade Olímpica foi fundamental para o esporte brasileiro no último ciclo olímpico. O Bolsa Olímpica para Atletas (BOA) destinou R$ 35 milhões para a preparação de 15 atletas brasileiros entre 2014 e 2016. Entre os beneficiados estavam Flavia Saraiva, Lohaynny Vicente e Hugo Calderano. Quase todos conseguiram vaga no Rio-2016.

O COI ainda não anunciou os países que serão beneficiados desta vez, mas o orçamento na comparação com o ciclo ado cresceu 16%. “Esse aumento mostra que o atleta continua no coração de nossa atividade”, disse Pere Miró, diretor do programa.

No Rio-2016, 815 atletas beneficiados pelo Solidariedade Olímpica de alguma forma competiram por 171 países, em 22 modalidades, ganhando 101 medalhas, sendo 33 de ouro.

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