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Lori Sandri Júnior (E), com
Paulo Campos: contra o pai.

Quando o apito soar, todas as atenções estarão voltadas para o campo de jogo. A partida de sábado – às 16h, no Heriberto Hülse – coloca frente a frente dois clubes tradicionais e que lutam por permanência na Série A. Nos dias que antecedem uma decisão, não é raro "meros" coadjuvantes roubarem a cena e transformarem-se em personagens do confronto. Paraná Clube e Criciúma têm mais em comum do que a colocação na tabela do campeonato – onde apenas dois pontos separam as equipes, com vantagem para os paranaenses. E a coincidência tem nome e sobrenome: Lori Paulo Sandri… Júnior.

O filho do atual técnico do Criciúma trabalha no Paraná Clube, como assistente de preparação física. Natural de Goioerê, aos 26 anos, Júnior chegou ao clube durante a disputa do Brasileirão. O técnico Paulo Campos tem elogiado muito seu trabalho, mas não economizou nas provocações. "Acho que vou trancá-lo em uma sala, hermeticamente fechada, até o domingo", disse, sem segurar a risada. "É claro que digo isso na brincadeira, pois sei do profissionalismo desse menino e isso fala mais alto do que laços familiares", completou. "Ele vai torcer pelo pai, mas a partir de domingo", assegurou.

Lori Júnior concorda que não é uma situação comum, mas que está sendo istrada com muita serenidade. "O que sempre irei no meu pai foi o seu profissionalismo. É esta mesma linha que pretendo levar para esse jogo", disse. Júnior, há onze anos morando em Curitiba, não esconde o carinho que nutre pelo Paraná. "Meu pai começou no Água Verde. Agora, foi o Paraná que me abriu as portas. Não tenho como jogar tudo isso fora", assegurou. No fim do ano, ele se forma em Educação Física pela Unicenp e espera ser contratado pelo Paraná. "Estou aprendendo muito e espero ter uma chance aqui."

Na condição de estagiário, Júnior não acompanha a delegação nas viagens e também não irá a Criciúma. "Vou ficar torcendo, mas no radinho", disse. Lori tem um relacionamento próximo com o pai, mas lembra que há tanto a se conversar sobre a família, que dificilmente trocam informações sobre futebol, pelo telefone. "Só que, nessa semana, não quero nem saber de telefonemas de Criciúma", brincou. Esse clima descontraído, aliás, tem sido uma constante no Paraná Clube.

Enquanto Lori Júnior era entrevistado, outros integrantes da comissão técnica ironizavam: "Ué, deixaram você sair do quartinho"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>