A gestão Fernando Haddad (PT) está cobrando cerca de R$ 300 milhões em Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) dos três principais clubes de futebol da capital. No fim de 2015, após fiscalização nas sedes de Corinthians, Palmeiras e São Paulo, auditores da Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico identificaram o não recolhimento do imposto sobre algumas operações fiscais realizadas pelos times, como venda de ingressos e obtenção de cotas de patrocínio.
Relativo ao período de 2010 a 2014, o valor inclui multas e correção monetária e é contestado pelos clubes, que tentam obter o apoio de vereadores para evitar a cobrança. Na terça-feira, 21 parlamentares de todos os partidos representados na Câmara já haviam assinado um projeto de lei que propõe a anistia dos débitos. Se aprovado, os clubes ficam livres da cobrança.
Costurado pelos vereadores Nelo Rodolfo (PMDB) e Milton Leite (DEM), o texto exige como contrapartida dos times a execução de serviços de conservação de vias e praças no entorno de cada sede. As regras foram anexadas como “contrabando” (termo usado no Legislativo para classificar artigos incluídos em lei que trata de outro assunto) a um projeto de lei encaminhado à Casa pelo prefeito Haddad. Originalmente, a proposta previa incentivos fiscais para empresas que se instalarem no extremo sul da cidade, onde faltam empregos.
Nelo argumenta que a cobrança retroativa de ISSQN dos clubes visa apenas a aumentar o caixa municipal, em detrimento das finanças dos times. Segundo ele, o orçamento do Palmeiras para este ano, por exemplo, é de R$ 235 milhões. “Como é que a Prefeitura quer que o clube pague R$ 100 milhões de imposto"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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