Aos 17 anos, Thiago Luciano gerenciava a fábrica de gelo do pai, em Campinas, quando seu cunhado, fotógrafo, insistiu que ele fizesse um ?book?. Ao levar o catálogo a uma agência de modelos, descobriu que parar na frente de uma câmera não era tão fácil assim. E o teste de vídeo deixou claro que precisava melhorar sua expressão corporal. As aulas de teatro, a princípio vistas como solução, criaram novos problemas.
Os negócios da família perderam um . Em compensação, Thiago ganhou uma paixão. De lá para cá, atuou em espetáculos como Curta comédia, dirigido por Wolf Maya, e participou de curtas-metragens como O poder e a fé, em 2004. Neste mesmo ano, iniciou a carreira na tevê, na novela Esmeralda. Atualmente, Thiago encarna o mau-caráter Paulito, em O profeta. Mas suas ambições apontam para outro lado. ?Dirigir é uma paixão, meu coração é do cinema?, suspira.
Nome: Thiago Luciano.
Nascimento: 13 de janeiro de 1980, em Campinas, São Paulo.
Primeiro trabalho na tevê: Teófilo, em 2004, na novela do SBT Esmeralda.
Atuação inesquecível: ?Em Alma gêmea e na peça de teatro Curta comédia, do Wolf Maya?.
Interpretação memorável: Al Pacino e Marlon Brando em O poderoso chefão, de Francis Ford Coppola.
A que gosta de assistir: O desenho animado Scooby Doo.
A que nunca assistiria: O canal TV Senado. ?É muito chato?, justifica-se.
O que falta na televisão: Programas culturais, como documentários.
O que sobra na televisão: Atrações muito comerciais. Programas de auditório, por exemplo. ?Sei que são necessárias, mas não me agradam?, conclui.
Ator favorito: Sean Penn.
Atriz predileta: Meryl Streep.
Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos.
Se não fosse ator, seria: Diretor. ?Estou filmando meu terceiro curta-metragem, Um dia de ontem?.
Novela preferida: Roque Santeiro.
Cena inesquecível na tevê: ?As que o professor Astromar, interpretado por Ruy Rezende, transformava-se em lobisomem em Roque Santeiro, recorda.
Canção inesquecível de trilha sonora: Tieta, de Luis Caldas, tema de abertura da novela homônima.
Vilão marcante: Nazaré, papel de Renata Sorrah em Senhora do destino.
Novela que gostaria que fosse reprisada: Roque Santeiro.
Papel que gostaria de representar: ?Adonias, do livro O que é ser rio e correr, de Alberto Guzik.
Filme que gostaria de ter dirigido: Irreversível, de Gaspar Noé.
Com quem gostaria de fazer par romântico: Ana Lucia Torre. ?Acho que seria bacana uma história de amor entre pessoas de duas gerações?, imagina.
Filme preferido: A liberdade é azul, de Krzysztof Kieslowski.
Livro de cabeceira: Livro dos monstros guardados, de Rafael Primo.
Autor predileto: Walcyr Carrasco.
Diretor favorito: Wolf Maya.
Vexame: ?Na peça Curta comédia, achei que estava no palco dançando de costas, mas na verdade continuava na coxia?, conta, às gargalhadas.
Uma mania: ?De usar a mesma meia em todos os espetáculos. Agora que ela rasgou, não sei o que vou fazer?.
Medo: Da morte.
Projeto: ?Dirigir e atuar no filme Cinco gotas, um longa-metragem que estou realizando em parceria com um amigo?.
