O dia 11 de fevereiro de 2019 ficou marcado no jornalismo brasileiro pela perda de um de seus representantes mais queridos pelo público: Ricardo Boechat. O apresentador estava em um helicóptero que caiu em cima de um caminhão, próximo ao o à Rodovia Anhanguera, na chegada a São Paulo. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.
A reportagem conversou com Eduardo Barão, amigo e colega do jornalista e um dos autores do livro “Eu Sou Ricardo Boechat”, também escrito por Pablo Fernandez.
“Ao longo desse período de um ano, eu sonho muito com ele, muito mesmo. E quase sempre, nos sonhos, ele aparece vivo. Como se tivesse sido uma pegadinha. A grande notícia que eu queria que ele tivesse dado é que não aconteceu o que aconteceu”, conta.
“Em vários momentos eu queria saber o que ele pensaria sobre aquele assunto. Porque nem sempre ele ia como todo mundo ia. Às vezes ele via coisas onde ninguém via”, reflete Barão, um ano após a morte do amigo.
Mesmo com a seriedade com a qual estava acostumado a apresentar o Jornal da Band, na TV, e a ser âncora da rádio Band News, no rádio, Boechat também é lembrado pelo bom humor de diversos momentos que foram ao ar.
Após um reportagem falando sobre calvície, por exemplo, reapareceu na tela com a careca encoberta por uma chamativa peruca, e prosseguiu o encerramento do telejornal normalmente.
Em outra ocasião, durante a repercussão da notícia de que Mia Farrow deu indícios que Frank Sinatra poderia ser pai de um de seus filhos, e, procurado, o rapaz informou que “qualquer um de olho azul nos Estados Unidos poderia ser filho de Frank Sinatra”, Boechat ligou no ar para sua mãe, dona Mercedes.
“Mãe, me diz uma coisa: eu posso ser filho do Frank Sinatra"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238
l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>