“A verdadeira hiphopologia precisa ser esclarecida”, avisa o Z’África Brasil logo na primeira faixa do CD Antigamente Quilombos, Hoje Periferia. Pois cabe ao quinteto paulistano explicar a cultura hip hop. A aula surge na forma de quinze músicas, algumas instrumentais, em que o grupo aproveita para explorar o elo do movimento com a cultura afro-brasileira.
Mas o álbum não se limita à exposição de culturas. O Z’África Brasil não economiza no discurso na hora de colocar em ritmo e poesia a crítica sócio-política. A letra de A Cor Que Falta na Bandeira Brasileira, por exemplo, cobra a inclusão do vermelho na bandeira do Brasil, cor que representaria o sangue derramado por índios e negros no processo de construção do País. Ao mesmo tempo, a faixa-título do CD fala da vida na periferia montando um paralelo com a época da escravidão.
O que não quer dizer, na concepção do Z’África, que morar na periferia significa levar vida melancólica. Mano Chega Aí é o relato de uma jornada de diversão. “Quem disse que na periferia não dá pra curtir"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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