Lima Duarte é um dos mais premiados atores brasileiros. Só da APCA, Associação Paulista dos Críticos de Artes, ele recebeu cinco troféus de melhor ator, três por suas participações em novelas (“Pecado Capital”, “Espelho Mágico” e “Roque Santeiro”, em 1977, 78 e 86), e dois por filmes (“Sargento Getúlio”, em 1984, e “Eu Tu Eles”, em 2001). Por merecidos que possam ser os troféus, e são, não facilitam, para o espectador, a tarefa de amar o intérprete – Lima Duarte é tão convincente como o brutal Getúlio que você, provavelmente, ampliará a repulsa pelo personagem ao ator que o encarna tão bem. O milagre se produz agora em “A Busca”, que estreia nesta sexta-feira nos cinemas. É como se toda a carreira, toda a grande arte de Lima Duarte fosse uma preparação para os dez ou 15 minutos finais do filme de Luciano Moura.
“A Busca” é sobre um pai (Wagner Moura), que cai na estrada em busca do filho que desapareceu. No fim do caminho, ele encontra seu pai (Lima), de quem se havia distanciado. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Wagner confessou que ficou nervoso ao contracenar com Lima Duarte. E disse que queria que o colega gostasse dele. Lima conversa com a reportagem pelo telefone. Embora funcionário da Globo – há mais de 40 anos -, ele não mora no balneário, como define o Rio. Tem uma casa no interior de São Paulo (Indanhatuba) e um apartamento na capital, um ponto de pouso. Ele pergunta se tanto entusiasmo não será exagero do repórter? “O filme (A Busca) é mesmo tudo isso"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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