O gerente regional florestal da Aracruz Celulose, Renato Postirolla, informou que os prejuízos causados pela destruição de ontem (8) nos laboratórios da empresa no Rio Grande Sul pelo Movimento das Mulheres Camponesas chegam a US$ 400 mil. Além disso, segundo o gerente, foram perdidos materiais genéticos coletados em mais de 15 anos de pesquisa, cujas perdas não podem ser dimensionadas.
Postirolla informou ainda que 1 milhão de mudas de eucaliptos foi perdido, e outras 4 milhões estão sendo recuperadas na unidade do município Barra do Ribeiro (RS). O gerente Regional Florestal Celulose no Rio Grande do Sul disse que o Departamento Jurídico da empresa está levantando dados para uma possível ação indenizatória.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a organização camponesa Via Campesina são solidários à ação das mulheres nas instalações da Aracruz, segundo um dos coordenadores nacionais do MST, João Pedro Stédile.
