Entre produtores rurais, é consenso a aprovação ao decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilitou a posse à arma de fogo, mas eles também concordam que é preciso adotar outras medidas, mais severas, para reduzir a insegurança no campo, apontada hoje como uma das principais dificuldades do setor.

Favorável ao decreto, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Vieira, defende mais policiamento na zona rural. “Não é apenas liberar arma no campo que vai resolver a questão da segurança. O crime está cada vez pior. Quase diariamente ouvimos relatos de produtores que foram roubados, agredidos”, diz Vieira, cuja entidade tem associados em todas as regiões do Brasil.

O presidente da SRB também alerta para a necessidade de se acabar com o comércio de produtos roubados ou furtados. “Se você permite, está incentivando a insegurança”, afirma.

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, o governo deve criar identificadores para máquinas e equipamentos agrícolas, e incentivar, com recursos e apoio logístico, os Estados a desenvolverem e fortalecerem unidades especializadas de prevenção e combate à criminalidade. “É necessário criar um ambiente que desestimule a prática de delitos que colocam em risco a segurança das pessoas.”

Presidente da Associação dos Produtores de Soja de São Paulo (Aprosoja-SP), Gustavo Chavaglia afirmou que o decreto é importante, mas defendeu também aumento da punição para quem compra os produtos do comércio ilegal, de modo a dar mais segurança aos produtores. “Se o bandido pode ter arma, por que o produtor não"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>