Entrevista com Camilo Santana

Na fala do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), as palavras “disciplina” e “rigor” vêm seguidas das batidas na mesa com a mão. Ele gosta de pontuar as palavras mais firmes com socos na mesa comprida do gabinete no Palácio da Abolição, sede do governo, onde recebeu o jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 10.

Camisa branca de manga comprida, olhos cansados, caneta na mão e notebook à frente: assim está o governador no 9º dia de ataques a prédios públicos e privados do Ceará, na maior crise de segurança pública do Estado. Um copo e uma caneca de café, já vazios, descansam ao lado de uma pilha de papéis timbrados.

O celular está distante, no canto da mesa. “Como tem estado o seu WhatsApp, governador? Tem recebido muitas fake news"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>