Um dia depois da absolvição dos deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP), a Câmara entrou numa grande crise, recheada de acusações de acordos sub-reptícios entre o PT, o PFL e partidos da base do governo.

"No plenário, o clima era de falta de compostura. Não se analisava a justiça ou não das punições, mas se constatava uma certa frouxidão moral incentivada pela vontade da base governista, somada a alguns partidos de oposição", atacou o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), pré-candidato a presidente.

Brant, absolvido com 283 votos, 127 a mais do que o dos que optaram por votar na perda do mandato, procurou negar que tenha havido um "acordão" entre o PFL e o PT. Mas não convenceu. "O PFL tem 60 deputados e o PT, 90. Dá 150 votos. Se houvesse acordo, eu e o Luizinho estaríamos cassados porque não haveria votos suficientes para sermos absolvidos. Como pode haver acordo sem a participação de todos os partidos"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>