A melhor forma de reduzir a volatilidade do preço dos combustíveis no mercado interno brasileiro é criar um imposto de valor fixo, já que a arrecadação do governo representa uma grande fatia no custo do diesel (24%) e da gasolina (45%), avaliou o professor da UFRJ, Edmar Almeida. Temendo uma nova greve dos caminhoneiros, o governo vem estudando uma maneira de evitar que a volatilidade do mercado internacional contagie os preços internos do diesel sem sacrificar o caixa da Petrobras, como ocorreu em governos anteriores com o congelamento de preços.
De acordo com Almeida, não é possível “tapar o sol com a peneira” diante do aumento do preço do petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real. É preciso educar a população para entender que o preço é livre, e se o governo quiser reduzir a volatilidade, a saída é mexer nos impostos, defende. “Estamos olhando para apenas uma parcela da formação do preço, que é volátil (preço do petróleo e câmbio). Para reduzir a oscilação o melhor seria estipular um preço fixo para os impostos”, explicou. A criação de um “fundo estabilizador”, como sugerem alguns analistas, esbarra nos aportes iniciais, segundo Almeida. “De onde viriam esses recursos"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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