A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou, nesta quinta-feira, o plantio da soja transgênica de forma irregular e sem a definição do Congresso sobre a Lei de Biosegurança. Durante encontro com governador Roberto Requião, a ministra salientou que a pesquisa brasileira sobre a soja convencional não pode ser desprezada diante de uma suposta vantagem econômica. “O plantio da soja contrabandeada da Argentina cria uma situação que não é a melhor para o país. O acúmulo de pesquisa que o país tem em relação à soja convencional não pode ser preterido em função de qualquer investimento ou oportunidade”, ressaltou, ao comentar a intenção dos agricultores gaúchos de utilizar sementes de soja transgênica da safra ada.

Marina considerou o esforço do Governo do Estado para manter o Paraná área livre de transgênicos merecedor da inclusão na Lei de Biosegurança. “Considero legítimo o posicionamento do governador Requião, porque está baseado em oportunidades de mercado e na tendência dos consumidores, que, cada vez mais, querem produtos com benefícios garantidos ? tanto no aspecto relacionado à saúde quanto ao meio-ambiente.

Este pleito tem que ser acolhido no marco legal que está se estabelecendo”, avaliou.
A pesquisa nacional e as vantagens econômicas da soja convencional também foram ressaltadas pelo governador. “Temos um capital enorme de pesquisa de soja convencional, conquistado ao longo de 50 anos. Porque vamos embarcar na aventura da transgenia"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>