Adrian Lamo, o hacker que disse às autoridades que Bradley Manning estava fornecendo informações para o WikiLeaks declarou nesta terça-feira ao exército, que o soldado dos EUA nunca disse que queria ajudar o inimigo durante os seus bate-papos online.
Manning está sendo julgado por fornecer centenas de milhares de documentos para o WikiLeaks, no maior vazamento de material secreto na História dos EUA. Ele se declarou culpado das acusações que poderão resultar em uma pena de 20 anos de prisão, mas o Exército instaurou uma corte marcial sobre acusações mais graves, incluindo ajuda ao inimigo. Essa última pode acarretar prisão perpétua.
O material que o WikiLeaks começou a publicar em 2010 documentava reclamações sobre abusos contra prisioneiros iraquianos, uma contagem dos EUA de mortes de civis no Iraque e o fraco apoio americano ao governo da Tunísia – uma revelação que, segundo os defensores de Manning, deu o gatilho para os levantes pró-democracia no Oriente Médio, conhecidos como Primavera Árabe -.
Lamo afirmou que começou a conversar online com Manning em 20 de maio de 2010, e alertou no dia seguinte órgãos de Justiça sobre o conteúdo das mensagens do soldado, incluindo a menção do fundador do WikiLeaks Julian Assange. Ele disse que continuou a conversar com Manning online e fora da Internet por mais seis dias depois da denúncia.
Em uma investigação cruzada, Lamo disse que Manning nunca disse que queria ajudar o inimigo e não expressou deslealdade à América. “Em algum momento Manning disse que queria ajudar o inimigo"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238
l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>