No Paraná existem cerca de 70 mil pessoas portadoras de necessidades especiais em idade produtiva, mas só três mil estão trabalhando. Existem dois grandes obstáculos que emperram a mudança dessa realidade, um deles é a falta de qualificação profissional e a outra é a falta de o aos postos de trabalho. Faltam ônibus, calçadas e rampas por toda a cidade. Esses dados foram divulgados esta semana no Fórum sobre Inclusão dos Portadores de Deficiência no Mercado de Trabalho, encerrado ontem na capital.
O fórum é organizado pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), do Ministério do Trabalho e Emprego. O chefe da Fundacentro em Curitiba, Antônio Borges dos Reis, explica que o evento está sendo realizado para traçar um panorama da realidade atual e elaborar ações para serem cumpridas. O encontro vai se repetir por todas as regiões do País.
Reis cita que existe uma legislação abundante sobre o assunto, mas as cotas que estabelecem vagas para deficientes não estão sendo cumpridas. Segundo ele, existem vários entraves para a entrada dos portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. Um dos maiores é a falta de o. Em Curitiba, existem muitas leis sobre calçadas, mas, no entanto, pouco foi feito. Muitas delas são escorregadias e estão esburacadas. Em algumas ruas elas simplesmente não existem, o que dificulta o deslocamento de deficientes físicos e visuais. Outro problema é o transporte coletivo. “Só tem em determinados horários. Ou a pessoa chega muito cedo ou atrasada no trabalho”, fala Reis. Ele também fala que a falta de qualificação dessas pessoas é um grande problema. “Mas eles nem conseguem chegar até as escolas. Como vão se qualificar"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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