Preservação

Restos de comida também poluem: 25 kg de lixo são retirados de trilha no Pico Paraná

Foto: IAT/PR.

Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) e voluntários recolheram no domingo aproximadamente 25 quilos de lixo abandonados no Pico Caratuva, dentro do Parque Estadual Pico Paraná, localizado entre Campina Grande do Sul e Antonina. Além de resíduos comuns como restos de alimentos, papel higiênico e plásticos, o mutirão encontrou itens inusitados como um fogareiro e papelão isolante. O IAT é vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

“Muitas vezes os visitantes deixam resíduos orgânicos no parque, como restos de alimentos e cascas de fruta, porque imaginam que a degradação é rápida. No entanto, qualquer tipo de lixo largado no local causa danos ao meio ambiente, além de tornar a experiência desagradável para outros frequentadores”, explica a residente de Biologia do Instituto, Luísa Panek Marques, uma das participantes do mutirão.

A ação será repetida em 1º de junho, durante a semana do meio ambiente, em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Para participar, os voluntários devem levar repelente, protetor solar, roupas confortáveis e sapatos fechados. É recomendado também água suficiente e alimentos leves, sempre com o cuidado de não deixar nenhum resíduo no parque. A atividade é gratuita e não exige inscrição prévia.

Mesmo fora dos mutirões organizados, os visitantes podem colaborar recolhendo lixo durante suas caminhadas e conscientizando outros frequentadores sobre a importância da limpeza, ajudando assim na preservação deste patrimônio natural.

Pico Paraná

O Parque Estadual abriga o maior pico da região Sul do país, com 1.877,39 metros de altitude, tornando-se referência para aventureiros e montanhistas. A Unidade de Conservação possui cinco picos e um morro que, para serem alcançados, exigem caminhadas entre 3,5 km e 10 km.

O parque preserva uma grande diversidade de fauna e flora nativas. A floresta é formada por arbustos, xaxins, trepadeiras, bromélias, orquídeas e samambaias, que convivem com árvores de mais de 30 metros de altura como o cedro, a canjarana, a figueira-branca, a canela-preta e o sassafrás. O local abriga mais de 71 espécies de animais, como bugios, serelepes, pacas, ouriços, quatis, cutias e jaguatiricas, além da onça-pintada e da suçuarana, ambas ameaçadas de extinção.

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