O primeiro dia útil em Brasília, após o acidente com o Boeing da Gol que caiu num local entre Pará e Mato Grosso, foi marcado por um mal estar entre parentes da vítimas do vôo 1907 e autoridades do governo. Parte de uma comissão que representa as famílias, hospedadas na capital, reclamaram de falta de respeito da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por não estarem informando os parentes. No fim da tarde, um grupo conseguiu ser recebido pelo ministro da Defesa, Waldir Pires.
Pela manhã, os familiares divulgaram uma nota se dizendo "indignados" com o fato de a agência ter enviado, no domingo, dois superintendentes para conversar com eles sem preparação para responder às questões e que teriam até usado de arrogância em certos momentos. Eles contaram que somente depois de muita pressão, conseguiram um contato com a diretora da Anac, Denise Aires Abreu. Num dos trechos mais duros da nota, os familiares acusaram a Anac de tratar o assunto de maneira "desrespeitosa" e citando uma declaração atribuída à agência: "Vocês são inteligentes. O avião caiu 11 metros de altura, a 400 quilômetros por hora. O que vocês esperavam, corpos"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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