O governo francês rompeu ontem um silêncio de 50 dias e se manifestou sobre o relatório da Aeronáutica do Brasil que classificou o caça Rafale em último lugar na licitação FX-2, para renovação da esquadrilha da Força Aérea Brasileira (FAB). Hervé Morin, ministro da Defesa, voltou a afirmar que o Palácio do Eliseu está sereno e a decisão do governo brasileiro será política. O executivo disse ainda que o caça francês “é incomparável” com o favorito da FAB, o sueco Saab Gripen, porque um já é operacional, e não “um avião que não voa, que não existe”.

Em sintonia com o discurso do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, que falou à imprensa em Genebra, Morin afirmou que a proposta sa está inserida em uma “parceria industrial maior para permitir ao Brasil constituir uma plataforma industrial aeronáutica de primeiro plano para toda a América Latina”. E reforçou: “Nós estamos no quadro de uma parceria estratégica com o Brasil, que é uma parceria política. Logo, a decisão será política.”

Morin também afirmou não ver parâmetros de comparação entre o Rafale e o Gripen NG. “Sem querer ofender ninguém, mas podemos comparar uma Ferrari como o Rafale com o Gripen, que é um Volvo"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>