O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta segunda-feira, 19, que é preciso analisar as atuais regras de financiamento de campanhas para julgar se o atual sistema vai continuar nas próximas eleições presidenciais.

Ele se colocou como “relativamente cético” à manutenção da legislação atual, que permite apenas a doação de pessoas físicas a candidatos. “É difícil crer que (modelo de financiamento atual) será replicado em 2018 (nas eleições presidenciais)”, disse o ministro, sobre o sistema que proíbe a doação privada e coloca um limite nos gastos para as campanhas municipais.

Segundo ele, o sistema eleitoral brasileiro já vem dando sinais de exaustão. “A toda hora os escândalos se sucedem, muitos deles ligados ao processo eleitoral e ao financiamento”, afirmou Mendes, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), em palestra na última aula do curso de especialização em Direito Eleitoral da Escola Judiciária Eleitoral Paulista (Ejep).

Ele disse que há indicações de que executivos de empresas estão doando a candidatos nestas eleições, diante da proibição às contribuições corporativas. “Empresas que não podem doar estão doando via executivos, evidentemente. Alguém imaginava que ia ser de outra forma"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>