Em clima de alegria e debaixo de chuva, mil pessoas – de acordo com a Polícia Militar – participaram, nesta manhã, 7, do vigésimo Grito dos Excluídos, no Recife, que teve como principal mote a defesa de uma constituinte exclusiva e soberana visando a uma reforma no sistema político brasileiro. Uma urna recebia os votos de quem reivindica a sua realização.
O vermelho do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) dominou a manifestação, que teve farta distribuição de panfletos e adesivos pró-reeleição da presidente Dilma Rousseff e de dois candidatos proporcionais pernambucanos, cuja militância compareceu com bandeiras.
Nos discursos, em cima de um carro e som, várias vozes, a exemplo da sindicalista Graça Oliveira, alertaram para a responsabilidade de cada um para a manutenção das conquistas sociais e políticas dos governos petistas. “Todo cuidado é pouco daqui para a frente para que não aconteça um retrocesso político no País”, pregou ela, sem citar nomes.
Wellington Medeiros, que representou o movimento LGBT, reforçou que “não se pode deixar o País voltar ao atraso”, além de frisar que “a religião não pode interferir na vida das pessoas”. O movimento Mulheres Contra O Desemprego distribuiu nota questionando o uso eleitoral da morte do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato a presidente da República, Eduardo Campos, na campanha do PSB. “Que democracia é esta que faz do voto uma homenagem aos mortos e não uma responsabilidade diante dos vivos"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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