O técnico bósnio Ivica Osim assumiu hoje o cargo de técnico da seleção do Japão, no lugar do brasileiro Zico, e previu que a fase de "lua-de-mel" no cargo não terá duração muito longa. "É como num casamento, no começo tudo é doce, mas não se sabe por quando tempo continuará desse jeito", afirmou o treinador
Afeito às metáforas, o veterano técnico, de 65 anos, comparou a seleção japonesa, 29.ª colocada na Copa do Mundo, com um empate e duas derrotas, a um carro afogado. "Temos todos de ir para trás e dar um empurrão para que ele comece a andar", disse, para depois expor grandes pretensões. "Pretendo implantar um estilo de jogo que seja único para o Japão.
Conhecido pelo trabalho à frente da seleção da Iugoslávia, que levou às quartas-de-final da Copa de 1990, na Itália, Osim chega com respaldo da mídia e do público pelo seu trabalho à frente do JEF United, mas não deve ter mesmo vida fácil à frente da seleção. Zico, que é ídolo no país e considerado o grande responsável pelo desenvolvimento do futebol japonês, foi muito criticado em sua agem pela seleção, na maior parte das vezes – principalmente mais perto da Copa – pela falta de poder ofensivo da equipe
Sua estréia será num amistoso em Tóquio no dia 9 de agosto, contra Trinidad e Tobago. Uma semana depois, no dia 16, disputa seu primeiro jogo oficial, contra o Iêmen, pelas eliminatórias da Copa da Ásia, que será em 2007, em quatro países: Indonésia, Tailândia, Malásia e Vietnã. O Japão é o atual bicampeão da competição, em 2000 e 2004, e venceu a Índia por 6 a 0 em seu único jogo até agora na disputa, no dia 22 de fevereiro, em Yokohama
