Formação

Investir em graduação ainda é fundamental para garantir emprego?

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Por Redação/Tribuna do Paraná

23/08/2022 20:44 - Atualizado: 23/08/2022 20:45

Pesquisa aponta que cerca de 70% dos recém-formados conseguem uma colocação no mercado de trabalho em até um ano depois de formados; já nas áreas relacionadas à gestão e istração este número é superior a 85%.

Com o dinamismo do mundo moderno e com o crescimento de diferentes tipos de profissões, muitas pessoas ainda têm dúvidas se fazer uma graduação ainda ajuda a conquistar um bom emprego. A resposta é com certeza sim. É o que confirma o levantamento da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), que apontou que 69% dos recém-formados garantiram uma colocação no mercado de trabalho em até um ano depois da formatura.

“É comum as pessoas terem dúvidas antes de investir numa graduação, porém num mercado competitivo como o que temos hoje, ter um diploma ajuda muito, pois os recrutadores darão prioridade para pessoas que tenham uma formação, seja ela específica para aquela posição ou não”, afirma o consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler.

Outro ponto elencado por Weiler é que além de possibilitar uma maior visibilidade e relacionamento/networking qualificado, uma graduação também proporciona um melhor salário. “Segundo um levantamento da Valor Econômico, pessoas que têm ensino superior podem ganhar mais que o dobro, sendo que as pessoas que têm a graduação no currículo chegam a ganhar em média cerca de R$ 4,7 mil por mês, já as que não têm ficam na margem dos R$ 1,8 mil. É uma diferença significativa que não apenas justifica o investimento de tempo e dinheiro, como também possibilita uma melhor visão sobre o mercado de trabalho e das possibilidades de desenvolvimento profissional”, disse.

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“Quem investe em uma graduação e, especialmente, quem a segue de uma pós-graduação de qualidade tende a ter prioridade na contratação, agilidade na promoção e ser um dos menos considerados para desligamentos, justamente por seu esforço no autodesenvolvimento denotam planejamento, empenho e engajamento, o que as empresas tanto necessitam e buscam”, afirma o consultor.

Weiler também conta que além de uma maior abertura de mercado e um melhor salário, pessoas que investem numa graduação também criam mais oportunidades de carreira.

“Num panorama de incertezas econômicas e políticas como o nosso, ar num concurso público é o sonho de muitas pessoas e, para quem tem o diploma, essa possibilidade é maior. Além do mais, estar num ambiente estudantil facilita o networking e abre as portas para continuar os estudos no exterior. Buscar instituições e programas de qualidade é algo fundamental e, se possível, internacionalmente reconhecido, trará diferencial adicional ao currículo. É preciso buscar com cuidado e critério pois há no mercado brasileiro boas opções e cada vez mais íveis”, finaliza.

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