Quando a Pixar lançou Os Incríveis, em 2004, não havia Universo Cinematográfico Marvel – Homem de Ferro só sairia em 2008. Não havia a trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan – Batman Begins foi lançado em 2005 -, muito menos Mulher-Maravilha. Só os dois primeiros X-Men tinham estreado. Então foi com certa apreensão que Brad Bird voltou a seus super-heróis em Os Incríveis 2, que chega ao Brasil nesta quinta-feira, 28, num momento do cinema inundado de personagens com superpoderes, capas, armaduras e afins. “Fiquei um pouco deprimido ao começar a considerar seriamente o filme porque havia muitos filmes de super-heróis e achei que em dois anos todo o mundo ia estar cansado deles”, disse Bird em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em Los Angeles. “Tive de parar e realmente pensar por que estava fazendo a sequência. E em dez segundos me lembrei que a razão pela qual me empolguei com o primeiro não foi porque eles têm superpoderes, mas por serem uma família.”

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A história começa minutos depois do fim do longa original – sem atores de carne e osso que envelhecem com a agem de 14 anos, Os Incríveis 2 podia se dar esse luxo. “Achei que era ousado e estranho”, explicou o diretor. “As pessoas levam a agem do tempo literalmente. Nos ‘Simpsons’, ninguém envelhece. Se funcionou para eles, por que não funcionaria para a gente"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>