Em celebração ao Dia Internacional da Biodiversidade, na quinta-feira (22), a Prefeitura de Curitiba lançou o portal Fauna Silvestre de Curitiba. A nova plataforma tem como objetivo orientar e fornecer informações sobre espécies silvestres, além de contribuir para o conhecimento e o monitoramento desses animais no município. Também foram apresentados os projetos “Olha o Mico!” e “Capivarômetro”.
No site, os moradores poderão informar a presença de animais silvestres em situações de risco, obter orientações sobre como agir e consultar projetos de pesquisa técnico-científica. Com um catálogo de espécies já registradas na capital, uma Inteligência Artificial (IA) integrada ao sistema auxilia na identificação dos animais.
Ao enviar uma foto ou preencher o formulário disponível, a IA reconhece a espécie e sugere o procedimento mais adequado para cada situação, seja acionar o órgão público competente ou permitir que o animal siga seu percurso natural, por exemplo.
“Muitas vezes a pessoa encontra algum animal em situação de risco na rua ou até mesmo dentro de casa e não sabe o que fazer. A IA serve para auxiliá-lo”, explica Herick Dal Gobbo, assessor de Tecnologia da Secretaria Municipal de istração e Tecnologia da Informação e desenvolvedor da IA do portal Fauna Silvestre de Curitiba.
Com base nos princípios da Ciência Cidadã, o projeto é desenvolvido pelo Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação da Secretaria Municipal de istração e Tecnologia da Informação.
Olha o Mico! e Capivarômetro
Com foco no mapeamento das espécies de macacos em Curitiba, o projeto “Olha o Mico!” busca estabelecer estratégias de manejo e monitoramento adequadas à realidade de cada grupo. Na cidade, os primatas incluem o macaco-prego, os micos (saguis) e o bugio-ruivo, este último ameaçado de extinção e com poucos registros recentes na região.
O “Capivarômetro”, por sua vez, é voltado ao acompanhamento das populações de capivaras. Em fase inicial, a proposta é identificar as áreas onde há ocorrência desses animais, indo além das já conhecidas, para mapear com mais precisão a distribuição. Na etapa seguinte, será feita uma estimativa do tamanho das populações, analisando o potencial de crescimento. Essas informações permitirão a formulação de estratégias eficazes de manejo e conservação a longo prazo.
e os projetos Olha o Mico! e Capivarômetro.
