Reconhecimento

Witmarsum coloca Palmeira no mapa dos melhores queijos do Paraná

Gilson Abreu/Arquivo AEN

A Colônia Witmarsum, em Palmeira, está em festa. Em um feito que merece ser celebrado com um bom vinho – ou melhor, com um pedaço de queijo premiado – duas das três queijarias locais acabam de conquistar medalhas de Super Ouro na 2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná. O resultado? Três dos dez melhores queijos do estado agora são produzidos no mesmo cantinho do Paraná.

A Cooperativa Witmarsum, que já carrega no DNA a tradição dos imigrantes menonitas, mostrou novamente por que é referência no setor. Levou para casa medalhas de Super Ouro pelos queijos Gouda e Ricota, sem contar as medalhas de ouro pelas variedades tipo Asiago e Raclette Origens.

Aliás, não é a primeira vez que a cooperativa brilha em premiações. “Para nós como cooperativa é um orgulho repetir o feito de sermos premiados com medalhas de Super Ouro, é gratificante ter o reconhecimento do nosso trabalho diário em uma premiação como essa”, comemorou Artur Sawatzky, presidente da Cooperativa Witmarsum, com aquele sorriso típico de quem sabe que está no caminho certo.

O Ateliê Lotschental também não ficou para trás e garantiu seu lugar no pódio com o queijo Bacchus, que arrematou um Super Ouro. A queijaria ainda emplacou uma medalha de Ouro pelo queijo Santis e Prata pelo ValD’or. Já a Queijos da Oma completou a trinca de sucesso com medalha de Prata pelo Colonial Meia Cura e Bronze pelo Colonial Opa Dyck.

A tradição queijeira de Witmarsum não é de hoje. Os primeiros colonos trouxeram técnicas de fabricação que foram aprimoradas ao longo de décadas, transformando-se em uma verdadeira arte. A receita do sucesso? Uma mistura de tradição, inovação e muito, muito trabalho duro.

“Agora nosso legado só aumenta, já são 37 medalhas, além do título de Melhor Queijaria do Paraná recebido ano ado na 7ª Edição do Prêmio Brasil de Queijo, em 2024”, destacou Sawatzky, que não esconde o orgulho pelo trabalho desenvolvido pela cooperativa.

Vale lembrar que esse reconhecimento vai muito além das medalhas penduradas na parede. Cada premiação fortalece toda a cadeia produtiva local, desde os produtores de leite até os restaurantes e pousadas que recebem turistas atraídos pela fama dos queijos da região.

“O reconhecimento vai além dos elogios, pois ele empodera a comunidade ao converter paixão pela arte queijeira em prosperidade sustentável”, finalizou Sawatzky, com aquela sabedoria de quem entende que um bom queijo, assim como uma boa comunidade, precisa de tempo para maturar.

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